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Fotografias dos cartões de identidade de Ruy Belo, desde a sua juventude até perto da sua morte. Se, por um lado, estas são fotografias que nos ajudam a traçar um percurso por diversas instituições, a síntese de vários passos que o prendiam a um quotidiano com que por vezes tinha relutância em partilhar, por outro lado, são o traçado de um rosto ao longo da vida. As marcas do tempo na face de um homem. Este é o ponto de partida para o livro que agora se apresenta. Foram as últimas fotografias de Coisas de Silêncio que terão deixado enunciada a possibilidade de continuidade de um percurso, não já um regresso a esse universo fotografado anteriormente, mas antes à exposição de numerosos documentos em que Ruy Belo deixou a sua assinatura. Esta é a arquitectura de uma teia construída de poemas. >
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