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O movimento que aqui se propõe divide-se em dois tempos. Num primeiro tempo, voltei às fotografias feitas para Ruy Belo - Coisas de Silêncio, as mesmas que me fizeram recuar e me apontariam outros caminhos. São as fotografias da edição do ano de 2000 e muitas outras, dando conta do que tinha sido esse processo de aproximação e afastamento a Ruy Belo.
O segundo tempo, aqui, define o corpus principal e a razão de ser deste trabalho. São os fragmentos da poesia de Ruy Belo. São os poemas autógrafos, os dactiloscritos, as provas de edições, a correspondência, os documentos dispersos, alguns objectos, e as fotografias de época, que contextualizam uma vivência. É o levantar de um pano sobre a matéria literária produzida, os indícios de um processo criativo, o tempo da feitura da poesia.
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